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ABERTA A TEMPORADA DE RAIOS

Atenção CAÇADORES DE TEMPESTADE…. Esta aberta a temporada de Raios, Trovões e Tempestades na Cidade do Rio de Janeiro.

Nesta terça (08/09) uma frente fria que estava associada a uma Baixa Pressão (ou formação de Ciclônica), se deslocou por São Paulo e Sul de Minas em direção à Cidade do Rio de Janeiro e causou chuva forte, com raios e trovões. Pelo que parece regiões como a Costa Verde (Angra, Parati, Mangaratiba…) e Vale do Paraíba Fluminense também sofreram com as chuvas.

Segundo a previsão meteorológica a chuva deverá permanecer na Cidade do Rio de Janeiro até o Domingo (13/09).

Foto: Yuri Borba | Série VISÕES

Projeto PELOS CAMINHOS DA LUZ

CALOR EXTREMO E CHUVAS PESADAS DEVERÃO DOBRAR

Os eventos climáticos extremos, como secas, calor e chuvas torrenciais, são as lembranças mais fortes e evidentes de que o clima está mudando. Estes ‘desastres’ foram acontecendo muito antes de nós, humanos, começarmos a ‘bombardear’ a atmosfera com gases, causando o “Efeito Estufa”. Uma onda de calor devastador matou milhares pessoas pela Europa em 2003, e isso esta se tornando ‘normal’, com 10 vezes mais chances de acontecer do que costumava ser há alguns anos atrás.

Mas isso é apenas um evento único em um ‘único lugar’?

Um nova análise na Nature Climate Change, acabou nos trazendo um visão muito mais ampla. Cerca de 18% dos eventos de precipitação intensa em todo Mundo e 75% dos extremos de temperatura quente – definidos como eventos que vêm apenas uma vez em cada ‘mil dias, em média – já pode ser atribuída à atividade humana, diz o estudo. E como o mundo continua a aquecer, a frequencia desses eventos deverá dobrar até 2100.

Uma nova pesquisa difere de outros chamados ‘estudos de caso de atribuição extrema’, e não apenas na sua abordagem, mas também na forma como o termo “extrema” é definido.

A onda de calor de 2003, que matou tantas pessoas na Europa, estava tão fora das ‘cartas’, que normalmente seriam esperados para vir apenas uma vez em “mil anos” sem o aquecimento global. Em contraste, as temperaturas quentes e precipitações fortes descritos no novo papel que normalmente vêm junto uma vez em cada três anos, com ambos “quentes” e “pesados”, que variam dependendo do que é normal para um determinado local.

É muito importante prestar atenção, porque os extremos moderados de temperaturas quentes e precipitações, podem ter impactos significativos no local. “Os formuladores de políticas precisam saber ao certo o que está acontecendo globalmente em termos de exposição.”

Para se chegar ao cálculo quanto a freqüência de extremos locais, os cientistas combinam os resultados de dezenas de modelos climáticos, de locais em todo o Globo, para ver como está a atual freqüência de extremos moderados e comparam com o que teria acontecido na ausência das mudanças climáticas.

Eles também projetam para frente no tempo para ver com qual frequencia os extremos podem mudar. Não surpreendentemente, eles vão aumentando à medida que o planeta continua a aquecer. Mas, o aumento não é linear. Uma quantidade de ‘aquecimento’ que não parece tão dramática, e ele não será o mesmo em todos os lugares.

O Planeta esta certa de 1,4º C mais quente do que em 1800, quando os humanos começaram a emitir gases relacionados ao aquecimento.

Por si só, o fato é que esses eventos extremos moderadamente continuaram a vir com mais frequencia, mas não dará para dizer às pessoas com exatidão no nível e impacto local. Os cientistas dão probabilidades de como os eventos irão mudar, mas não podem dizer ao certo quais os danos que eles vão fazer.

Por isso, que você precisa saber o quão é vulnerável cada local. Pois tudo depende de como “resiliente” a população local e a “infra-estrutura” estarão preparados. Um Cidade dos EUA ou da Europa, podem ser capazes de suportar eventos extremos com mais facilidade do que uma cidade de Bangladesh. Portanto, o importante é continuar com o trabalho de conscientização, não somente na política, mas também na sociedade.

Texto Original por Michael D. Lemonick (Editorial do Climate Central)

Texto Adaptado por Yuri Borba (Advogado Ambientalista e Fotógrafo Freelancer)

Foto: Yuri Borba.