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DICAS – FOTOGRAFANDO PAISAGENS

Seja na praia ou na serra as fotografias de paisagens encantam a todos. Então vou aproveitar para compartilhar algumas dicas com os amigos e leitores.

ENQUADRAMENTO

Um fator importantíssimo para qualquer fotografia é o enquadramento. Algumas técnicas, como a “Regra dos Terços”, possibilitam uma composição equilibrada, na qual dividimos o quadro com duas linhas verticais e horizontais. Os 4 pontos de intersecção dessas linhas são os pontos nos quais nossos olhos se fixam melhor, que chamam mais a atenção.

HORÁRIO

Outro item importante é prestar atenção no horário em que vamos fotografar, pois a posição do sol faz total diferença. Fotos próximas ao meio-dia resultam em sombras muito duras, por isso é interessante procurar horários nos quais o sol está num ângulo mais baixo, o que proporciona uma luz mais suave e dourada. A conhecida “a Hora Mágica” é uma boa opção. Essa “hora” acontece nos minutos próximos antes e depois do nascer e pôr-do-sol.

OBSERVE O CÉU

Toda regra tem exceção, e uma delas é o desenho das nuvens, que pode proporcionar efeitos bem interessantes. Neste caso, a foto é livre de regras e padrões.

PROFUNDIDADE DE CAMPO

Ao fotografar grandes espaços, como campos, praias, ou mesmo cidades, é importante conseguir o máximo de planos nítidos. Para isso, será necessário uma abertura pequena, com isso você deverá trabalhar com a baixa velocidade do obturador, por isso é obrigatório o uso do tripé.

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Fui fotografado trabalhando durante um amanhecer. Na foto podemos ver o trabalho de composição e profundidade.

DISTÂNCIA FOCAL

Quando se fala em fotografar paisagens devemos priorizar lentes grande angulares, como 10 mm ou 12 mm. Minha dica para aqueles fotógrafos que querem economizar, é utilizar a lente Sigma 10-20mm f/3.5 EX DC HSM. O preço é acessível e a qualidade da lente é muito boa.

PREVISÃO DO TEMPO

EVITE SURPRESAS… Antes de viajar, ou antes, mesmo de sair fotografar, é importante observar a previsão do tempo para se preparar adequadamente.

IMAGENS FRAGMENTADAS PELA ESTRADA

Durante a minha rápida estada em Maricá, no litoral do Estado do Rio de Janeiro pude capturar algumas imagens interessantes. Tais como esta foto, em que este cachorro me acompanhou em uma caminhada matutina pela praia e ainda se jogada dentro do mar, não se importando com as grandes ondas.

EM BUSCA DA LUZ

O relógio marcava 5:50 de uma manhã gelada. O céu meio nublado, ainda insistia em não deixar o Sol aparecer. Mas os dias de Outono são assim mesmo. Às vezes incertos, trazem tonalidades “frias” com pouca luz. Talvez seja este o momento que estou precisando.

Pois acredito que se “você é atraído por algo”, obviamente, você deve trabalhar nisso. Não desistir. Continuar sempre procurando encontrar um ângulo adequado que se encaixe ao primeiro plano do quadro, formando uma composição. Portanto ser paciente neste ramo é crucial. E claro, continuar sempre trabalhando para aperfeiçoar a imagem.

PRAIA DA FIGUEIRA

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PRAIA DA FIGUEIRA (Mangaratiba, Cidade no litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro).

Banhada pelas águas da Baía de Sepetiba a pequena praia de areias límpidas disputa espaço com grandes e pequenas pedras. Não há ondas e o mar é calmo. Mas vale lembrar que a praia esta dentro da baía, portanto a maré sofre alterações ao longo do dia e dependendo da época o mar pode subir rapidamente, engolindo quase toda a faixa de areia.

É possível nadar com tartarugas e diversas espécies de peixes. Já na areia algumas aves nativas da região pegam pequenos insetos.

A praia também tem uma fonte de água doce que atrai pássaros como Sábia Laranjeira e Beija Flor Tesoura.

Série PELOS CAMINHOS DA LUZ

CALOR EXTREMO E CHUVAS PESADAS DEVERÃO DOBRAR

Os eventos climáticos extremos, como secas, calor e chuvas torrenciais, são as lembranças mais fortes e evidentes de que o clima está mudando. Estes ‘desastres’ foram acontecendo muito antes de nós, humanos, começarmos a ‘bombardear’ a atmosfera com gases, causando o “Efeito Estufa”. Uma onda de calor devastador matou milhares pessoas pela Europa em 2003, e isso esta se tornando ‘normal’, com 10 vezes mais chances de acontecer do que costumava ser há alguns anos atrás.

Mas isso é apenas um evento único em um ‘único lugar’?

Um nova análise na Nature Climate Change, acabou nos trazendo um visão muito mais ampla. Cerca de 18% dos eventos de precipitação intensa em todo Mundo e 75% dos extremos de temperatura quente – definidos como eventos que vêm apenas uma vez em cada ‘mil dias, em média – já pode ser atribuída à atividade humana, diz o estudo. E como o mundo continua a aquecer, a frequencia desses eventos deverá dobrar até 2100.

Uma nova pesquisa difere de outros chamados ‘estudos de caso de atribuição extrema’, e não apenas na sua abordagem, mas também na forma como o termo “extrema” é definido.

A onda de calor de 2003, que matou tantas pessoas na Europa, estava tão fora das ‘cartas’, que normalmente seriam esperados para vir apenas uma vez em “mil anos” sem o aquecimento global. Em contraste, as temperaturas quentes e precipitações fortes descritos no novo papel que normalmente vêm junto uma vez em cada três anos, com ambos “quentes” e “pesados”, que variam dependendo do que é normal para um determinado local.

É muito importante prestar atenção, porque os extremos moderados de temperaturas quentes e precipitações, podem ter impactos significativos no local. “Os formuladores de políticas precisam saber ao certo o que está acontecendo globalmente em termos de exposição.”

Para se chegar ao cálculo quanto a freqüência de extremos locais, os cientistas combinam os resultados de dezenas de modelos climáticos, de locais em todo o Globo, para ver como está a atual freqüência de extremos moderados e comparam com o que teria acontecido na ausência das mudanças climáticas.

Eles também projetam para frente no tempo para ver com qual frequencia os extremos podem mudar. Não surpreendentemente, eles vão aumentando à medida que o planeta continua a aquecer. Mas, o aumento não é linear. Uma quantidade de ‘aquecimento’ que não parece tão dramática, e ele não será o mesmo em todos os lugares.

O Planeta esta certa de 1,4º C mais quente do que em 1800, quando os humanos começaram a emitir gases relacionados ao aquecimento.

Por si só, o fato é que esses eventos extremos moderadamente continuaram a vir com mais frequencia, mas não dará para dizer às pessoas com exatidão no nível e impacto local. Os cientistas dão probabilidades de como os eventos irão mudar, mas não podem dizer ao certo quais os danos que eles vão fazer.

Por isso, que você precisa saber o quão é vulnerável cada local. Pois tudo depende de como “resiliente” a população local e a “infra-estrutura” estarão preparados. Um Cidade dos EUA ou da Europa, podem ser capazes de suportar eventos extremos com mais facilidade do que uma cidade de Bangladesh. Portanto, o importante é continuar com o trabalho de conscientização, não somente na política, mas também na sociedade.

Texto Original por Michael D. Lemonick (Editorial do Climate Central)

Texto Adaptado por Yuri Borba (Advogado Ambientalista e Fotógrafo Freelancer)

Foto: Yuri Borba.

GASTANDO A SOLA

Todo Fotógrafo, principalmente aquele que esta atrás de paisagens, sabe que para obter a melhor imagem é preciso estar disposto a gastar a sola do sapato.

Para poupar peso durante as longas caminhadas o profissional deve ser dinâmico. Procurando levar o equipamento certo. Somente assim conseguirá sobreviver as longas jornadas.

Além disso, também é preciso ter paciência e esperar pela melhor foto. De olhos bem abertos, durante horas e horas servindo de presa para pernilongos, sob o sol e calor, chuva e frio, enfim, enfrentando qualquer tipo de adversidade para conseguir a imagem exata.

O resultado satisfatório vem bem depois, quando você esta em casa ou na sala Edição de Imagens, vendo que seu trabalho duro foi muito além das expectativas. Pois existem certas fotos que marcam e falam por si só. Já outras fazem você lembrar de todo o sacrifício para consegui-la

POR TRÁS DAS LENTES – Na foto, Yuri Borba, observa o trem que saia do Terminal de Minério da Ilha Guaíba, em Mangaratiba, no litoral Sul Fluminense. Neste dia sua longa caminhada o levou a pequena Praia da Figueira.