Arquivo da tag: Animal

MACRO – Percevejo

Pertence a superfamília (Pentatomoidea) de insetos hemípteros da infra-ordem Pentatomomorpha. Compreende mais de 7200 espécies em 16 famílias, encontradas em todo o mundo.

DSC_2878_001

© Yuri Borba
Série “Macro Mundi”
Para o livro “Além dos nossos Olhos”
‪#‎job‬ ‪#‎projeto‬ ‪#‎book‬ ‪#‎wordpressblog‬ ‪#‎nature‬ ‪#‎natgeo‬ ‪#‎natgeomagazine‬‪#‎nikon‬ ‪#‎sigmalens‬ ‪#‎life‬ ‪#‎macro‬ ‪#‎biodiversity‬

Saíra Amarela (Tangara cayana)

Considerada a mais comum da espécie em nosso país, esta ave costuma habitar matas abertas e ciliares, áreas cultivadas, parques e jardins. Vive aos pares ou em pequenos grupos. Pode ser vista em quase todo o Brasil, além de países da América do Sul e Central.

DSC_9493_001

Na foto o macho da espécie come banana em um comedouro montado para observar aves. Desconfiados estas aves são ágeis e nunca ficam por muito tempo pousadas a mostra.

Fotos: Yuri Borba

Série VIDA

Projeto PELOS CAMINHOS DA LUZ

A VIDA VOLTA AO MANGUE EM SEPETIBA

Após a obra de expansão da faixa de areia da Praia de Sepetiba (que contou com despoluição e aterro de areia) era visível que parte do mangue e da vida que nele existia, tinham sumido. Pois foi preciso arrancar um trecho grande das árvores e raspar a lama, isso talvez foi uma forma “invasiva” para a tal obra.

DSC_6844_001

Mas a natureza sempre se molda a qualquer adversidade…

DSC_6844_001

Após 4 anos do término da obra as árvores do mangue estão crescidas e a vida voltou a reinar. Diversas espécies de caranguejos e siris disputam espaço com aves e pequenos insetos.

DSC_6862_001

As espécies de caranguejos são o Aratu Vermelho, o Uca (também conhecido como Chama-maré) e o Guaiamu, que esta ameaçado de extinção.

Fotos: Yuri Borba | Série VIDA

Projeto PELOS CAMINHOS DA LUZ

HISTÓRIAS DE PESCADOR

Uma cena típica da região da Bacia da Baía de Sepetiba é ver as Garças espreitando pescadores que aguardam em canoas a maré subir. Pois é nessa hora que alguns peixes são descartados para a alegria das aves.

Série HISTÓRIAS DE PESCADOR

Projeto PELOS CAMINHOS DA LUZ

Papagaio verdadeiro (Amazona Aestiva)

Costuma habitar florestas úmidas, savanas, áreas cultivadas com árvores e matas com palmeiras, até 1.600 m. Comum em casais ou bandos. Macho e fêmea voam tão juntos um do outro que o casal parece ser uma grande e fabulosa ave de quatro asas, o que se observa inclusive quando estão em bando. A melhor defesa que possui é ficar imóvel e calado. É freqüentemente “canhoto”, razão pela qual o pé esquerdo é mais bem desenvolvido. Boceja ocasionalmente e dorme em bandos.

A maior curiosidade desta ave é o “dom de falar”, por isso que ele é muito procurado pelos homens, para servir de ave de estimação. Centenas deles são capturadas e comercializadas clandestinamente em feiras e mercados.

Foto: Yuri Borba | Série VIDA

Projeto PELOS CAMINHOS DA LUZ

REVOADA

Biguás em uma magnífica revoada na área militar que pertence a Base Aérea de Santa Cruz.

Estas aves vivem em águas interiores e na orla marítima, também ocorrendo em rios, lagos, banhados, açudes, represas, estuários, manguezais e nas cidades em parques com lagoas. Não se afasta da costa para se aventurar no mar, mas voa para ilhas próximas à costa, podendo ali nidificar. Não possui glândula uropigiana, encharcando totalmente sua plumagem para aumentar o peso e facilitar os mergulhos. Quando sai da água, seca sua plumagem abrindo a cauda e as asas ao sol, ofegando de bico aberto, por vezes revelando seu saco “gular” amarelo.

Costumam descansar pousado na beira d’água, sobre pedras, árvores, estacas ou mesmo sobre cabos. Empoleirado em um só pé, coça o píleo com as unhas, de forma cômica. Dorme em árvores ressequidas, ao lado de garças, nos manguezais.

Devido a suas fezes serem ácidas, podem danificar árvores, mas adubam a água, favorecendo a manutenção das populações de peixes, e assim atraindo outras aves para se alimentar.

É desajeitado em terra, andando de maneira gingada, mas é um exímio nadador e mergulhador, utilizando seus pés com membranas interdigitais natatórias como propulsores. Quando voa se assemelha a patos, sendo às vezes considerado como tais, equivocadamente, e, quando em bando, muitas vezes voa em formação em V.

Mergulha em busca de peixes e permanece um bom tempo debaixo d’água, indo aparecer de novo bem lá na frente, mostrando apenas o pescoço para fora d’água. Fora da época de reprodução, é geralmente solitário. Vive até os 12 anos em estado selvagem.

Foto: Yuri Borba | Série VIDA

Projeto PELOS CAMINHOS DA LUZ

FLAGRANTE DA VIDA SELVAGEM

A vantagem de criar comedouros no quintal é que você desfruta da presença de inúmeros animais sem precisar se aventurar por lugares desconhecidos para observá-los.

Neste Sábado o Sabiá Poca se deixou ser fotografado de perto… Confiram as fotos deste comilão…

DSC_3492_001

DSC_3506_001

Foto: Yuri Borba | Série VIDA

Projeto PELOS CAMINHOS DA LUZ

CENAS DO PANTANAL GUARATIBANO – Tucano Toco ou Tucanuçu

Como vocês podem notar, eu sempre trago fotos de aves, muitas delas comuns, já outras raras aos nossos olhos. Mas procuro dar maior atenção aos animais da região de Guaratiba, no Rio de Janeiro. Afinal resido neste enorme bairro, que é dividido entre montanhas, matas nativas, áreas alagadas, mangues, restingas e pequenas praias.

Portanto é o local ideal para o IBAMA reintroduzir dezenas de animais de diversas espécies. Uma delas é o TUCANO, que sempre foi nativo do Rio de Janeiro. Mas infelizmente ele esta perdendo seu espaço. Pois o homem agindo de forma desenfreada, esta desmatando e construindo em áreas que antes era totalmente “intocável”.

DSC_7554_001

DSC_7565_001

Em toda Guaratiba só há um casal de Tucanos…

Por isso tenho travado uma batalha quase que diária para protegê-los e incentivar a população local a plantar árvores. Além disso, a caça predatória é a maior ameaça que estes animais sofrem. Há relatos de que existem pessoas tentando prender os Tucanos e vendê-los. O pior é que as autoridades não fazem nada. E as denúncias são arquivadas, pois os “homens da lei” levam dinheiro para fecharem os olhos…

DSC_7589_001

No final a minha única “arma” em defesa da Natureza e do último refugio destes animais, é utilizar a fotografia como uma forte ferramenta de combate ao tráfico ilegal de animais.

DSC_7681_001

Quer vê-los… Plante árvores que ele vêm!!!

DSC_7688_001
Tucano sendo atacado por um Bem-te-vi.

Fotos: Yuri Borba | Série VIDA

Projeto PELOS CAMINHOS DA LUZ

BANANAQUIT

A CAMBACICA (Coereba flaveola) é a única espécie da família Thraupidae no sistema classificativo tradicional. É também conhecida como Mariquita, Chupa mel, Chiquita (Rio de Janeiro), Sebinho (Minas Gerais), Caga-sebo, Cabeça-de-vaca (interior de São Paulo), Sibite (Ceará), Sebito (Pernambuco), Sebinho, Papa-banana (Rio Grande do Sul), Sibito-de-manga (Maranhão). Nos sistemas classificativos anteriores à taxonomia de Sibley-Ahlquist, a Cambacica classificava-se numa família própria, Coerebidae.

DSC_3223

Ocorre em quase todas as regiões do país, podendo estar ausente de regiões extensivamente florestadas, como no oeste e centro da Amazônia. É encontrada desde o Sudoeste do México, passando pela America Central até o Caribe, depois vista também nos países da América do Sul, com exceção do Chile e Uruguai. É rara nos Estados Unidos (Florida) e Cuba.

DSC_3245

Vive solitária ou em pares sendo bastante ativa. Toma banho muitas vezes, por causa do contato com o néctar pegajoso. Seu canto é relativamente forte, simples e monótono, e emitido incansavelmente. Canta a qualquer hora do dia e em qualquer época do ano. A fêmea também canta, mas pouco e por menos tempo. Para amedrontar um rival, põe-se de pé, estica o corpo e vibra as asas. Muito briguentas, as cambacicas chegam a cair engalfinhadas no solo, onde continuam a luta.

DSC_3255

Na busca por alimento, muitas vezes fica de cabeça para baixo em um galho, visando atingir a flor. Geralmente está no meio das folhas e movimenta-se pelo interior da copa. Entretanto, voa bem e atravessa áreas abertas entre matas ou para visitar uma árvore isolada e florida em um campo. Também visita arbustos isolados e próximos à mata.

É comum em uma grande variedade de habitats abertos e semi-abertos onde existam flores, inclusive em quintais. Adapta-se facilmente a ambientes urbanos, sendo comum até em cidades do porte de São Paulo e Rio de Janeiro.

Fotos: Yuri Borba | Série VIDA

Projeto PELOS CAMINHOS DA LUZ

Fonte: Wikipedia