Série HISTÓRIAS DE PESCADOR

A Série Fotográfica HISTÓRIAS DE PESCADOR, mostra o cotidiano dos Pescadores Artesanais da Baía de Sepetiba. Que envolve um sentimento meio “dramático” por trás de uma das mais antigas profissões do mundo. Pois há uma luta diária contra a poluição e o desrespeito de alguns “colegas de trabalho”. Além disso, a falta de conscientização ambiental da população acaba ajudando a degradar um cenário esquecido pelas autoridades. Na foto, pescadores lutam contra a lama para chegar a uma pequena faixa de areia. Por causa da poluição desenfreada, a lama esta subindo muito rápido impossibilitando a cada dia pesca artesanal. VISÃO Comunidades Pesqueiras, Cultura Marítima, Comunidades Humanas Marítimas, Gentes do Mar, Comunidades Tradicionais de Pesca, Comunidades Costeiras ou, simplesmente povos do mar, estes, representam, no Brasil, um contingente populacional de aproximadamente 800 mil Pescadores(as), envolvendo 2 Milhões de pessoas que produzem cerca 55% da produção pesqueira Nacional…

PRAIA DA FIGUEIRA

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PRAIA DA FIGUEIRA (Mangaratiba, Cidade no litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro).

Banhada pelas águas da Baía de Sepetiba a pequena praia de areias límpidas disputa espaço com grandes e pequenas pedras. Não há ondas e o mar é calmo. Mas vale lembrar que a praia esta dentro da baía, portanto a maré sofre alterações ao longo do dia e dependendo da época o mar pode subir rapidamente, engolindo quase toda a faixa de areia.

É possível nadar com tartarugas e diversas espécies de peixes. Já na areia algumas aves nativas da região pegam pequenos insetos.

A praia também tem uma fonte de água doce que atrai pássaros como Sábia Laranjeira e Beija Flor Tesoura.

Série PELOS CAMINHOS DA LUZ

CALOR EXTREMO E CHUVAS PESADAS DEVERÃO DOBRAR

Os eventos climáticos extremos, como secas, calor e chuvas torrenciais, são as lembranças mais fortes e evidentes de que o clima está mudando. Estes ‘desastres’ foram acontecendo muito antes de nós, humanos, começarmos a ‘bombardear’ a atmosfera com gases, causando o “Efeito Estufa”. Uma onda de calor devastador matou milhares pessoas pela Europa em 2003, e isso esta se tornando ‘normal’, com 10 vezes mais chances de acontecer do que costumava ser há alguns anos atrás.

Mas isso é apenas um evento único em um ‘único lugar’?

Um nova análise na Nature Climate Change, acabou nos trazendo um visão muito mais ampla. Cerca de 18% dos eventos de precipitação intensa em todo Mundo e 75% dos extremos de temperatura quente – definidos como eventos que vêm apenas uma vez em cada ‘mil dias, em média – já pode ser atribuída à atividade humana, diz o estudo. E como o mundo continua a aquecer, a frequencia desses eventos deverá dobrar até 2100.

Uma nova pesquisa difere de outros chamados ‘estudos de caso de atribuição extrema’, e não apenas na sua abordagem, mas também na forma como o termo “extrema” é definido.

A onda de calor de 2003, que matou tantas pessoas na Europa, estava tão fora das ‘cartas’, que normalmente seriam esperados para vir apenas uma vez em “mil anos” sem o aquecimento global. Em contraste, as temperaturas quentes e precipitações fortes descritos no novo papel que normalmente vêm junto uma vez em cada três anos, com ambos “quentes” e “pesados”, que variam dependendo do que é normal para um determinado local.

É muito importante prestar atenção, porque os extremos moderados de temperaturas quentes e precipitações, podem ter impactos significativos no local. “Os formuladores de políticas precisam saber ao certo o que está acontecendo globalmente em termos de exposição.”

Para se chegar ao cálculo quanto a freqüência de extremos locais, os cientistas combinam os resultados de dezenas de modelos climáticos, de locais em todo o Globo, para ver como está a atual freqüência de extremos moderados e comparam com o que teria acontecido na ausência das mudanças climáticas.

Eles também projetam para frente no tempo para ver com qual frequencia os extremos podem mudar. Não surpreendentemente, eles vão aumentando à medida que o planeta continua a aquecer. Mas, o aumento não é linear. Uma quantidade de ‘aquecimento’ que não parece tão dramática, e ele não será o mesmo em todos os lugares.

O Planeta esta certa de 1,4º C mais quente do que em 1800, quando os humanos começaram a emitir gases relacionados ao aquecimento.

Por si só, o fato é que esses eventos extremos moderadamente continuaram a vir com mais frequencia, mas não dará para dizer às pessoas com exatidão no nível e impacto local. Os cientistas dão probabilidades de como os eventos irão mudar, mas não podem dizer ao certo quais os danos que eles vão fazer.

Por isso, que você precisa saber o quão é vulnerável cada local. Pois tudo depende de como “resiliente” a população local e a “infra-estrutura” estarão preparados. Um Cidade dos EUA ou da Europa, podem ser capazes de suportar eventos extremos com mais facilidade do que uma cidade de Bangladesh. Portanto, o importante é continuar com o trabalho de conscientização, não somente na política, mas também na sociedade.

Texto Original por Michael D. Lemonick (Editorial do Climate Central)

Texto Adaptado por Yuri Borba (Advogado Ambientalista e Fotógrafo Freelancer)

Foto: Yuri Borba.

GASTANDO A SOLA

Todo Fotógrafo, principalmente aquele que esta atrás de paisagens, sabe que para obter a melhor imagem é preciso estar disposto a gastar a sola do sapato.

Para poupar peso durante as longas caminhadas o profissional deve ser dinâmico. Procurando levar o equipamento certo. Somente assim conseguirá sobreviver as longas jornadas.

Além disso, também é preciso ter paciência e esperar pela melhor foto. De olhos bem abertos, durante horas e horas servindo de presa para pernilongos, sob o sol e calor, chuva e frio, enfim, enfrentando qualquer tipo de adversidade para conseguir a imagem exata.

O resultado satisfatório vem bem depois, quando você esta em casa ou na sala Edição de Imagens, vendo que seu trabalho duro foi muito além das expectativas. Pois existem certas fotos que marcam e falam por si só. Já outras fazem você lembrar de todo o sacrifício para consegui-la

POR TRÁS DAS LENTES – Na foto, Yuri Borba, observa o trem que saia do Terminal de Minério da Ilha Guaíba, em Mangaratiba, no litoral Sul Fluminense. Neste dia sua longa caminhada o levou a pequena Praia da Figueira.

As vezes, encontrar a luz, significa passar por uma grande escuridão.